A Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana (Cedecondh) da Câmara Municipal de Porto Alegre, presidida pelo vereador DJ Cassiá, discutiu com a Fasc e moradores das ruas General Oliveira Freitas, do bairro Menino Deus, e Coronel Lucas de Oliveira, do bairro Santana, alternativas para dois abrigos coordenados pela instituição. Segundo vizinhos deses locais, os abrigados perturbam dia e noite. No encontro desta terça-feira (8/6), representantes dos prédios vizinhos relataram os seus dramas e pediram solução imediata.
No caso do abrigo do Menino Deus, os representantes da Fasc disseram que já estão à procura de um novo imóvel, mas que não é possível estipular prazos devido à complexidade da situação. Conforme o diretor técnico da entidade, Mauro Vargas, será necessário desfazer o contrato e encontrar um prédio em condições de abrigar jovens atendidos no local. Foi acertado um prazo de 30 dias para que a instituição apresente dados mais concretos sobre aa transferência.
Lucas de Oliveira
Em relação à denúncia formalizada pela Sociedade Espírita Maria de Nazaré e pelo Condomínio Edifício Residencial Punta Carretas sobre os transtornos causados pelos abrigados do João de Barro, localizado na Rua Lucas de Oliveira, ficou acertado que a Fasc levará o assunto ao conhecimento do presidente da instituição para que, junto com uma comissão, possa ser encontrada uma solução.
Os moradores pediram como providência imediata que seja suspensa a prática de futebol e dos jogos de mesa, que causam enorme perturbação aos vizinhos principalmente aos 30 idosos entre 64 a 98 anos que vivem no lar mantido pela Sociedade Espírita. Também relataram que os jovens gritam palavrões e que nada fazem para que sejam ressocializados. No dia 22 de junho será realizada uma nova reunião. O Abrigo João de Barro atende 20 jovens.
Estiveram presentes, além do presidente da Cedecondh, DJ Cassiá, o vice-presidente Adeli Sell (PT) e o vereador Toni Proença (PPS), também integrante da comissão, o vereador Bernardino Vendruscolo (PMDB), além de representantes da Fasc e dos moradores dos prédios vizinhos.
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